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Cidadela dos Justiceiros Sagrados

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Mensagem  Lei Keylosh Ter 22 Jun - 17:48

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A Cidadela dos Justiceiros Sagrados representa muito mais do que um simples pedaço de terra esquecido e pacífico no reino. Ao longo dos anos, tudo de fato mudou. Antigamente, os Justiceiros não passavam de uma Ordem religiosa pequena e fiel a Helm. Contudo, logo os ideais, a doutrina e visão de mundo dos Justiceiros Sagrados contagiaram os corações mais intrépidos e temerários, fazendo crescer de maneira substancial a pequena Ordem de outrora. Em questão de pouco tempo os Justiceiros, então, se fizeram conhecidos pelo mundo. Grandes personalidades que fizeram história do reino tiveram, antes de tudo, alguma participação ou conexão direta ou indireta para com esta poderosa Ordem sagrada.

Ao longo dos anos a Ordem teve seus autos e baixos, mas na atualidade se encontra em grande ascensão. Assumindo para si a missão de purificar toda a coletividade, através de orações, do exemplo e em último caso, pela via das armas, os Justiceiros Sagrados são hoje em dia uma das maiores organizações militares do reino. Para seus membros, a Cidadela é a grande vanguarda para todas as mudanças no mundo, representando o bem que projeta para fora e além de seus muros todo um ideário existencial, toda uma filosofia de vida, como um incêndio que se alastra pelo mundo levando consigo sabedoria, conhecimento e justiça...

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Para quem se aproxima das muralhas, pode avistar uma grande construção feita de pedra cinza amarelada. As grandes muralhas claramente cobrem toda a cidadela, deixando como única entrada um portal, um grande e pesado portão de metal, dividido ao meio, suas partes abrem tanto para fora quanto para dentro. A altura dos muros é sempre constante, de quinze metros, e sua espessura é de cinco metros.

Por fora, a parede da muralha é lisa, as pedras se encaixam quase que perfeitamente, dando a impressão de que o muro é um único grande pedaço de pedra trabalhada, o pequeno espaço entre uma rocha e outra é preenchido com um tipo de massa feita com barro, argila e pequena quantidade de pedra em pó. Mesmo para pessoas experientes no assunto, escalar o muro seria no mínimo, muito demorado e trabalhoso, sua coloração clara dificulta passar-se desapercebido. Não existe nenhum detalhe como desenhos em auto-relevo nem esculturas do lado de fora da muralha, tornando-a pouco acolhedora à primeira vista.

No topo, a espessura é diferente do resto. Uma ampliação de dois metros, feitos de ambos os lados e sustentado por fortes vigas de madeira e metal com forma triangular, dão forma ao passadilho que percorre todo o topo da muralha. Esse detalhe na construção faz com que se o muro fosse visto de lado, ele teria a aparência de um “T”. Um pequeno muro de pedra, construído de forma semelhante à muralha, de um metro e meio de altura, voltado para o lado de fora da cidadela, protege os homens que passam pelo passadilho contra possíveis ataques vindos de fora. Quadrados da mesma rocha, de meio metro de lado, estão posicionados acima desse pequeno muro, com um espaço de um metro entre eles. Para quem o vê de fora, o passadilho tem uma forma dentada, na parte mais alta do muro que o protege um homem consegue se esconder sem grande dificuldade.

Por dentro, a parede da muralha é mais trabalhada. Os espaços entre uma pedra e outra são mais destacados, dando uma aparência mais rústica e natural ao muro. A massa de argila que une as pedras do lado de fora não se encontra na parte de dentro. Desenhos feitos em alto relevo com o brasão JS podem ser achados em alguns pontos da muralha. Algumas estátuas de pedra de homens guerreiros, no tamanho natural, estão distribuídas igualmente por toda a muralha, a maioria delas representa piqueiros e homens de infantaria pesada. Fixado na própria rocha do muro, grande tochedos ficam acesos dia e noite, para iluminar o local.

Escadas que dão acesso ao passadilho, feitas do mesmo material de toda a muralha e construídas rentes a ela, podem ser encontradas a cada cem metros. Existe também um tipo de elevador, sustentado por grossas cordas e puxado por burros, estes foram construídos ao lado do muro, numa distância de duzentos metros entre eles. O Elevador possibilita que sejam levados objetos pesados ou difíceis de se carregar, como balestras ou caldeirões de óleo quente, para o passadilho.

Os portões da muralha são construídos em metal, e sua espessura é de três metros. Eles são fixados na muralha por rústicas dobradiças também de metal, que garantem boa resistência ao muro, mas pouca mobilidade. Os muros são fortes e pesados e para abri-los ou fechá-los é preciso muita força, 4 touros, dois em cada metade do portão fazem esse árduo trabalho puxando pesadas correntes.

Apesar de aparentemente a muralha ser totalmente feita em pedra, com mínimos detalhes em metal, com exceção do portão, ela por dentro tem grandes colunas de ferro. O muro foi construído com grandes vãos em seu interior, que posteriormente foram preenchidos com aço derretido. Esses vãos percorrem o muro de cima abaixo, chegando até mesmo em sua fundição. Seu formato é um quadrado com um metro de lado e eles distam dez metros entre si, por toda a muralha. As grossas estruturas de pedra aliada às colunas de metal tornam o muro extremamente resistente, virtualmente indestrutível.

Seres que protegem a muralha:

• Estátuas no interior da muralha – Golens de pedra, que podem ser acionados se a corneta de batalha, encontrada no passadiço acima do portão, for tocada.

• Tochedos – Alguns deles são na verdade elementais, guerreiros de fogo, que fazem a vigia secreta na muralha, ajudando a evitar invasores. Eles se espalham igualmente por toda a muralha, mas podem se transportar de uma chama para outra em um turno.

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Desde os tempos mais antigos a arquitetura e a arte expressam de maneira silenciosa características, pretensões, crenças, mudanças, críticas, mentalidades e idéias das sociedades. Não por acaso elas têm estado em constante mutação, sempre em paralelo com o passar dos séculos. Para um observador atencioso, a construção da Cidade Esperança nada mais é do que um reflexo do que foi aludido: já a primeira vista, o próprio traçado da cidade denuncia o esforço contínuo e determinado de vencer e retificar a fantasia caprichosa da paisagem: é um ato definido da vontade humana a fim de se buscar a ordenação do mundo, a harmonia da paisagem.

As ruas da Cidade não se deixam modelar pela sinuosidade e pelas asperezas do solo; impõem-lhes antes os acentos voluntários da linha reta. O plano regular nasce aqui, tanto numa idéia religiosa de justiça como também na crença e busca por um mundo comandado pela Ordem. Este aspecto já expressa uma evidencia imaginária e simbólica de se demonstrar o triunfo da Ordem, da aspiração de ordenar, dominar e vencer o irregular e o Caos do espaço ocupado. O traço retilíneo, em que se exprime a direção da vontade a um fim previsto e eleito, manifesta bem essa deliberação. E não é por acaso que ele impera decididamente em todas as partes da cidade.

O lugar escolhido para povoar procurou, antes de tudo, verificar com cuidado as regiões mais saudáveis, acessíveis e de solo rico para o cultivo e pasto, onde os animais sãos e de competente tamanho possam ser criados, assim como possam se produzir frutos e mantimentos sadios; onde não houvesse coisas peçonhentas e nocivas; de boa e feliz constelação; o céu claro e benigno, o ar puro e suave.

A cidade não foi construída nem em lugar demasiadamente alto, exposto aos ventos e de acesso difícil; nem muito baixo, que costumam ser enfermiços, mas sim onde se achou uma altura mediana, descoberta para os ventos do norte e sul. A localidade foi também construída à beira de um rio, mas de modo que ao sair do sol, este se dá primeiro na povoação e só depois nas águas.

A construção da cidade começou pela chamada praça maior, o grande coração da povoação. A forma da praça é de um quadrilátero, cuja largura corresponde pelo menos a dois terços do comprimento, de modo que, em dias de festa, nelas possam correr cavalos ou montar palanques improvisados. Em tamanho, é relativamente proporcional ao número de vizinhos, mas tendo-se em conta que as povoações podem aumentar, foi previamente projetada para comportar um possível aumento populacional, de forma que caso haja crescimento urbano, que este não seja desordenado, medindo mais ou menos oitocentos pés de comprimento por seiscentos de largura. A praça serviu de base para o traçado das ruas: as quatro principais ruas saem do centro de cada face da praça. De cada ângulo saem mais duas, havendo o cuidado de que os quatro ângulos olhem para os quatro ventos. As ruas no geral são largas, para que possam andar por elas carroças e cavalos.



A População: Características, mito, costumes e religião.

Desde a fundação dos Justiceiros Sagrados à guerra sempre foi uma constante realidade em seu cotidiano. Portanto, os que desde os tempos mais remotos estiveram pelas proximidades ou sob a tutela dos Justiceiros Sagrados já são acostumados as grandes privações, guerras e as inevitáveis perdas humanas em qualquer conflito. Trata-se de um povo em grande parte guerreiro, sofrido, resistente e aguerrido, acostumado aos tempos difíceis e ao trabalho pesado.

A predominância humana na Cidadela é um fato notável. O grande grosso populacional é indiscutivelmente composto por seres humanos. Os não humanos menos raros de todos são os anões, que às vezes aparecem pela cidade, sejam estes peregrinos ou mercenários em busca de trabalho. Os demais são grande exceção e praticamente não são encontrados pelas terras ou arredores da Cidadela com grande freqüência. Os elfos são normalmente vistos como seres arrogantes, misteriosos, de práticas e hábitos pouco conhecidos e por isso, encarados com relativa suspeita e muito preconceito. Os poucos elfos que já estiveram no meio dos Justiceiros ostentando o seu símbolo só contribuíram ainda mais para o aumento desta visão negativa por parte da sociedade, uma vez que muitos saíram do meio acusados ou apontados como traidores. A união entre um humano e um elfo é considerada para muitos como uma mistura imunda e profana, que tem como resultado um ser amaldiçoado e indefinido: não se sabe dizer se é humano ou elfo, portanto o desprezo, indiferença e até ódio perante estes seres é grandioso. Claro que sempre há exceções para a regra geral, mas os poucos de fato que conseguiram conquistar algum espaço ou vivem pela Cidadela não o fizeram sem antes passar por uma série de dificuldades, onde muitas vezes estas se transfiguraram nada mais nada menos que as custas de seu próprio suor e sangue. Os “halflings” ou “pequeninos”, entretanto, despertam grande interesse e curiosidade. Além de normalmente alegres, festivos, pacíficos, engraçados e cantadores, seus hábitos em muitos aspectos se aproximam dos humanos e por isso, este povo pequeno tem grande simpatia dos habitantes da Cidadela. Os dragões são seres temidos, pouco conhecidos, e odiados em muitos aspectos. Histórias e lendas de dragões perversos dizimando populações bárbaras ou pequenas comunidades fazem parte de todo o imaginário, da tradição e da arte de se contar histórias. Estes seres são para o povo da Cidadela verdadeiros assassinos, avarentos, mesquinhos, egoístas, prepotentes, monstros perversos que não fazem parte da Ordem natural do mundo vigente. Trata-se de bestas enviadas por seres malignos e entidades poderosas ou mesmo pelos deuses, como forma de punição a humanidade, seja por falta de fé, seja pelos problemas relacionados ao próprio comportamento humano. Dentre os dragões mais odiados e conhecidos da Cidadela estão:

Os dragões de ossos ou dragão Lich, por sua clara ligação com o mundo profano e com as energias macabras;

Os dragões negros, com grande contribuição para este aspecto alguns que já estiveram no meio dos Justiceiros num passado não muito distante;

Os dragões prateados, que são encarados como verdadeiros déspotas, opressores, autoritários e que pouco valor dão as vidas de seres menores como a dos humanos, por exemplo. Acredita-se que estes dragões encaram os humanos nada mais do que um conglomerado de formigas que não farão diferença ao mundo se deixarem de existir ou se apenas algumas poucas deixarem de existir. Esta mentalidade se cristalizou com atitudes mais ou menos passadas ou recentes de dragões prateados presentes no meio dos Justiceiros.

Os únicos dragões que são bem-vistos pela população da Cidadela de maneira geral são os dourados, considerados como verdadeiras criaturas benevolentes e admiráveis, pois parecem estar sempre preocupados com seres pequenos e com os acontecimentos que possam prejudicar a estes, mesmo não tendo a menor obrigação para tal. Fora estes, todos os demais dragões são vistos no mínimo com grande suspeita e desconfiança.

Os mais eruditos sabem que muito há de mentira ou verdade em todo este pensamento popular, mas não procuram esclarecer em nada esta questão, talvez por não se importarem ou por estarem voltados para outros problemas ou ainda, por simplesmente acreditarem que não mudarão a mentalidade e a crença popular neste sentido. Todas as demais raças ou povos são vistos com desconfiança, temor ou curiosidade, variando de criatura para criatura, onde os boatos e as lendas são sem dúvida fatores de considerável impacto para a formação do mito popular em relação aos mais diversos povos.

Papel de relativa importância tem os sacerdotes e a religião na Cidadela. Numa época em que ouvir valia mais do que ver, os olhos enxergavam primeiro o que se ouvia. Muito do que se é dito pelos clérigos é bastante considerado, pois são eles que mantém um contato mais imediato com o povo e com a comunidade. São eles que sabem dos anseios, das preocupações deste povo e de suas necessidades, que auxiliam os mais humildes e que lhes prestam assistência nos mais variados níveis. Além de serem o contato entre o mundo terreno e o sobrenatural, são capazes também de colocar para fora da comunidade religiosa um indivíduo que não se porte de maneira adequada ou esperada. As estações do ano agrícola, as reuniões em assembléias consultivas, o calendário anual, tudo isto são fatores de sua alçada. Não há como dissociar a vida cotidiana da religião para este cidadão. Todo o seu meio e vida estão impregnados por pequenos rituais religiosos, que demonstram e fixam o grande poder da religião. As doenças, epidemias e catástrofes, guerras e etc. são atribuídas algumas vezes a fatores religiosos e em muitos casos, a má atuação e conduta dos clérigos, que não estão sendo bons mediadores entre o mundo temporal e o espiritual. A influência religiosa é grandiosa, apesar da pluralidade espiritual que existe licitamente na Cidadela. Estes cultos representam, pela sua função religiosa, a segurança para a população atemorizada com a morte, pecado, danação e, sobretudo, com o que pode ocorre depois da morte. Se não fosse tão diversificada a religião na Cidadela, sem dúvida alguma essa influência puramente espiritual passaria a estender-se para o campo político, desequilibrando forças e ameaçando a Ordem como um todo.

No plano intelectual, os clérigos são importantes porque são eles que respondem as questões desconhecidas das mais variadas para os habitantes da Cidadela. A escrita e a leitura são apenas para um conjunto populacional muito restrito e inexpressivo de todo corpo social. Portanto, eles são encarados como os verdadeiros guardiões do conhecimento sistematizado, do saber tradicional e legítimo, pois segundo se acredita são os grandes intelectuais e sábios verdadeiramente confiáveis. Nas missas as mensagens e as idéias circulam, além de proporcionar grande interação e convívio social. Ainda no âmbito religioso, seu papel também é fundamental para o equilíbrio das forças existentes e da manutenção da Ordem. Definindo todos ou quase todos os acontecimentos como sendo a pura vontade divina, implantam no seio social um espírito de grande conformidade. A divisão da Ordem social entre os que lutam, os que oram e os que trabalham é amplamente considerada como verdadeiro dogma que, cotidianamente é sacralizado, trabalhado, e cristalizado na memória dos habitantes pelos clérigos, através das grandes pregações e das esplendorosas missas.


Arquitetura urbana

As casas em geral são construídas uma ao lado da outra, mas não tão próximas para no caso de se haver um incêndio as chances das chamas se alastrarem por toda ou parte da cidade seja menor. No quadro geral podemos definir as construções da cidade como:

Casas Residenciais

As casas são construídas basicamente de madeira e de tempos em tempos precisam ser completamente reconstruídas devido ao seu desgaste. Poucas são feitas de pau-a-pique e telhado de palha.

Estas simples casas possuem apenas no máximo dois aposentos, além de depósito. As atividades diárias de cada indivíduo o compelem a praticamente ficar a maior parte do seu tempo ausente de sua residência, a utilizando para muitas vezes apenas para dormir ou se abrigar do frio ou das chuvas. O chão destas casas são de terra batida, tendo em seu centro o lugar para acender o fogo, onde é feita ou preparada a comida. As janelas são muito rústicas e poucas vezes estão fechadas quando alguém está dentro de casa, pois a luz do dia é a melhor fonte natural e barata de iluminação. Os móveis além de poucos são modestos e simplórios. A cama tem sobre ela um colchão de palha e cobertores de lã como cobertas e proteção para o frio. A mesa é geralmente feita de madeira e redonda, tendo a sua volta alguns bancos ou em casos mais raros cadeiras de madeira que servem como acentos. Os utensílios são estritamente básicos, resumindo-se a poucas panelas, tigelas e canecas de madeira. Alguns poucos moradores conseguem ter condições para criar e manter um pequeno curral, onde se criam alguns animais domésticos como galinhas, porcos ou cabras. As galinhas fornecem ovos para a alimentação, os porcos quando abatidos também e as cabras são utilizadas para se retirar leite primordialmente.

Os Templos Religiosos

As práticas religiosas na Cidadela são de cunho politeísta, portanto, próximo às ruas principais e principalmente na praça central, não é incomum encontrar pequenos templos, construídos para atender as necessidades mais imediatas da Cidade, além de poder atender também as necessidades dos mais velhos da cidade, uma vez que tendo estas construções próximas de suas casas, estes não precisam se desgastar e ir para o grande Templo que fica distante da cidade, para orar.

Estes templos foram construídos, basicamente de pedra, granito e calcário, tendo suas escadarias feitas de mármore. O teto é essencialmente composto por telha de argila.

Estabelecimentos comerciais

Os estabelecimentos comerciais se localizam primordialmente na praça central. São construídos com tijolos de argila cozida e pedras, sendo o teto composto por telhas de argila plana, de madeira ou menos comum, com palha. O comércio é muito reduzido devido os problemas relacionados à guerra e ao quase constante estado de sítio decretado, mas algumas vezes pode vir a se encontrar algumas tendas com certos artigos raros ou não a venda, desde roupas até ungüentos e ervas para preparações de poções e questões medicinais. Artigos artesanais e objetos manufaturados dos mais diversos podem também com alguma sorte ser encontrado.

Água e a questão sanitária

Na tentativa de se resolver o problema, várias fossas foram cavadas onde o lixo e demais dejetos devem ser levados e armazenados para que de tempo em tempo sejam queimados. Algumas pessoas trabalham especificamente limpando as ruas e retirando os dejetos dos locais inapropriados. Contudo, mesmo com todas essas precauções algumas vezes se tem problemas com a questão sanitária e em alguns pontos, a situação pode ser alarmante a ponto de proporcionar condições ideais para enfermidades.

No rio principal da Cidadela e onde se construiu a Cidade, a presença da guarda é grande, até mesmo cavaleiros celestiais sobrevoam constantemente a área, pois numa época passada ainda no período das grandes guerras, suas águas foram envenenadas, o que ocasionou a morte de pessoas da cidade.


Agricultura e mão-de-obra

O lugar escolhido para a agricultura procurou, antes de tudo, verificar com cuidado as regiões mais saudáveis, acessíveis e de solo rico para o cultivo e pasto, onde os animais sãos e de competente tamanho possam ser criados, assim como pudessem se produzir frutos e mantimentos sadios; onde não houvesse coisas peçonhentas e nocivas; o ar puro e suave. A preocupação com o solo e a escolha deste resultou em bons achados de terra para o cultivo. O solo onde se realiza a agricultura é mais profundo e rico, por isso a técnica usada para o cultivo de grãos e gêneros alimentícios é o de afolheamento trienal. O trigo é um dos produtos mais cultivados para a fabricação do pão. Além deste, a produção procura ser variada e diversificada, procurando atender as necessidades da comunidade como um todo. O desgaste do solo é evitado com a rotação da agricultura, que deixa uma área para descansar enquanto a outra é cultivada. O arado de rodas atrelado a bois ou cavalos trabalha o solo para o cultivo. A utilização de estrume dos animais de pequeno porte, como de cabras e carneiros, de cavalos ou do gado servem para adubar a terra. A lã é fundamental para a produção e confecção das vestimentas, principalmente no inverno.

AFOLHEAMENTO TRIENAL

CI - CP - P

P - CI - CP

CP - P - CI

CI= cereais de inverno
CP=cereais de primavera
P= polsiu (área onde a terra descansa. O polsiu também pode ser usado para o pasto do gado.)
A mão-de-obra é totalmente servil. Os camponeses trabalham nas terras cultiváveis da Cidadela e em troca desta permissão cedem cerca de 1/8 de toda sua produção agrícola.

Fonte: descrição da Cidade Esperança feita pelo player do Voltaire.

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O Pássaro Negro é uma taverna de tamanho considerável. O térreo comporta várias mesas redondas e cadeiras, geralmente ocupadas por moradores locais ou menos costumeiramente, por peregrinos e forasteiros. O salão possui duas janelas de madeira onde a vista daria para a rua, mas no momento ambas estão fechadas. Cerca de meia dúzia de tochas estão espalhadas pelo recinto, com a finalidade de proporcionar aos ocupantes da taverna uma razoável visibilidade. Algumas atendentes passam com bandejas levando vinho ou comida para os ocupantes da taverna, enquanto o taverneiro Jhon Valber troca constantemente com alguns de seus clientes que estão sentados em bancos próximos ao balcão.

Enquanto alguns comem ou bebem sossegados, outros riem, conversam, jogam dados apostando moedas. Em meio a um ambiente vivo e relativamente alegre sons de uma bela melodia e canto, --- ambos relativamente doces--- pode ser ouvida, entrando em completa sincronia e harmonia com todo o ambiente do local: trata-se de um meio-elfo e uma meia-elfa que tocam e cantam alegremente, excitando muitos com sua música. Enquanto o meio-elfo retira de seu alaúde a bela melodia ouvida, a meia-elfa acompanha o seu ritmo, cantando, sapateando e dançando de forma suave e em grande estilo, contagiando muitos dos presentes, que ou cantam com ela ou tentam dançar, mesmo que de forma desajeitada.


GRUPO DE FUNCIONÁRIOS DO PÁSSARO NEGRO

Allan: O responsável pelo estábulo de Jhon Válber. Um rapaz de 15 anos, alto e magro, cabelo e olhos castanhos, conhecidos por ser muito curioso e também por cuidar muito bem dos animais.

Gabrielle Vilmor e Samanta Vilmor: Irmãs gêmeas, ambas com 18 anos, longos cabelos negros até a cintura, olhos castanhos escuros, andam sempre bem limpas, educadas e simpáticas, são as camareiras e atendentes do Pássaro Negro. Elas sabem ser bem discretas, eficientes e se mantém caladas sobre o que vêem nos quartos, só não o fazendo apenas quando algo parecer ameaçar de alguma forma a comunidade.

Erik: É o carpinteiro da taverna, responsável por eventuais reparos que o estabelecimento necessite, pois brigas às vezes deixam seus rastros. Homem de poucas palavras, reservado, de meia-idade, que prefere apenas fazer o seu serviço em paz e sossegado. Não gosta de se envolver em nenhum tipo de balbúrdia ou confusão.

Clarissa: A cozinheira e copeira do Pássaro Negro. Ela crê com grande veemência que sua comida é uma obra de arte e dedica-se com louvor a profissão. Por isso, sua comida é muita bem conhecida e falada pela Cidadela. Algumas vezes a comida atrasa devido a sua “mania de perfeição”, o que acaba gerando reclamações dos clientes, mas geralmente quando degustam de sua comida, eles sentem-se reconfortados e com a sensação de que valeu a pena esperar tanto. Clarissa é uma mulher de meia-idade, muito faladeira, sempre disposta a contar uma história relacionada a suas praxes na cozinha. Seus cabelos grisalhos estão sempre presos quando está na cozinha, coberto por um pano. Anda sempre com um xale preto sobre os ombros. Alguns dizem que ela entende de poços místicas, mas ela nunca confirmou esta questão.

Allina Halarran e Dartsen von Sollan: São os que tocam e dançam pela taverna trazendo consigo a alegria e a felicidade para os corações dos mais humildes. Allina é uma bela meia-elfa com aparência de uma jovem humana com 20 anos, de 1,60 de altura, longos cabelos castanhos cacheados, olhos amendoados, pele alva, geralmente aparecendo em público usando um belo vestido vermelho. Usa brincos dourados em forma de meia lua e suas mãos estão cobertas por um belo par de mitenes e um anel de prata. Anda sempre muito perfumada; seu sorriso e simpatia são de impressionar.
Dartsen é um meio-elfo com aparência de um jovem humano de 25 anos, de cabelos dourados, olhos de um azul profundo, pele alva, medindo cerca de 1,75 de altura. Geralmente está de calças, botas e blusas, todas de uma coloração esverdeada. Seu pescoço adorna um belo colar de prata, com uma insígnia em formato de meia lua. Ainda em seu punho estão braceletes parecendo ser feitos de marfim. Assim como Allina, Dantsen costuma sempre estar bem perfumado, não se importando com as piadas corriqueiras sobre tal costume por parte dos homens humanos. A única coisa que parece tirar Dartsen do sério é quando tentam mexer em seu alaúde, pois parece ter um grande ciúme de tal objeto.

Cidadela dos Justiceiros Sagrados Fortress-small

A Fortaleza dos Justiceiros Sagrados foi construída e reforçada várias vezes ao longo do tempo. O nome foi dado pelo objetivo que a construção possui e o seu significado para a Cidadela: de deter o perigo ao invés de ir ao seu encontro.

A construção principal se concentra próximo à costa que dá saída ao mar e é cercada por espessos muros de pedra de oito metros que formam ao redor da construção um quadrado, propiciando um grande pátio interno. Há ainda nesta muralha espessa de pedra mais quatro torres menores em casa um dos cantos do muro---que são menores que a principal--- e servem de defesa e suporte: cada uma delas possui pelo menos duas balistas prontas para serem disparadas, além de contar com quatro guardas no alto de cada torre de vigília. Em cada torre há sinos que são usados para soar o alarme ou alertar sobre perigos e/ou problemas. Os muros possuem passadilhos que permitem a locomoção de tropas, especialmente para os arqueiros se posicionarem estrategicamente nesta parte da muralha. Fossas profundas foram escavadas e circundam as muralhas com a finalidade de defender-se de eventuais investidas mais maciças. O portão de entrada da Fortaleza em forma de arco é na verdade uma ponte levadiça que é sustentada por poderosas correntes de ferro; há também uma pesada grade de ferro que pode ser abaixada evitando a entrada por esta passagem, mais como reforço para a própria defesa do local.

Internamente no pátio existe uma Forjaria, local aonde se fabricam e reparam armas, ferraduras, armaduras, ferramentas e qualquer outro material que necessite de uma manipulação metalúrgica, um grande armazém para estocar grãos e comida e água, algumas casas de pedra (local onde os trabalhadores e servos vivem), cavalariça para abrigar cavalos, um grande pombal para a criação e domesticação das águias gigantes (montaria da cavalaria celestial) e um poço no pátio para o consumo de água.



FORTALEZA DOS JUSTICEIROS SAGRADOS: A GRANDE TORRE

A construção principal do local e o que de fato é chamado de Fortaleza para os Justiceiros Sagrados. Toda ela feita de pedra e rocha sólida resistente e dura. O material veio de longe segundo consta, e anões trabalharam arduamente em seu planejamento e posterior construção. Alguns dizem que estas rochas são quase tão duras e resistentes como o aço.

No Interior da Fortaleza

1. Grande Saguão de Entrada: Um grande saguão revestido de madeira e decorado com tapeçarias. Este salão de teto alto é iluminado por tochas e guardado em tempos de paz por dois homens de armas e em tempos de guerra ou perturbação por oito soldados.

2. Sala de Espera: Esse cômodo alto (36 metros) está, com exceção de algumas cadeiras e mesas, quase sempre vazio. Ele pode ser usado por visitantes que desejem desfazer suas malas ou protegerem-se da chuva; por guardas extras aguardando por ordens; por visitantes a espera de uma audiência na sala 3, como extensão até a sala 5 para festas muito grandes; ou como extensão da sala 3 para conferências. Do segundo andar pode-se ter uma excelente vista através de um balcão (sala 39) onde arqueiros estão sempre prontos, caso necessário.

3. Salão de Audiências: Esse salão possui vários bancos longos de madeira voltados para um palanque onde ficam as estátuas de Sarevok Anchev Slade, o fundador dos Justiceiros Sagrados. Esse salão é usado para audiências e também para a realização da cerimônia de sagração de novos membros dos Justiceiros Sagrados.

4. Sala do poço: A sala, onde fica o poço que fornece água potável para a torre, também é um posto de guarda secundário. Nas festas, o aposento é usado como bufê e depois como sala de descanso, onde, ocasionalmente, o lorde recebe visitas informais. O poço é coberto por uma placa de pedra, presa por dobradiças, que permite abri-lo para extrair água. Além de útil, a sala é muito bonita.

5. Salão de Festas: Essa grande sala decorada com tapeçarias, estátuas (Estátuas dos indivíduos citados que estão no memorial na página dos J.S), várias lareiras e mesas delicadamente polidas, é onde os habitantes da torre costumam fazer suas refeições diárias. Porém o que mais chama a atenção é o teto de cabo-de-martelo (uma madeira escura, forte e rara.)

6. Cozinha: O local de trabalho de Jarbas, o mestre-cuca, é quente e abafado, onde se pode encontrar um fogão a lenha, uma grande mesa de açougueiro, vários ganchos no teto para pendurar utensílios de cozinha e, é claro, o próprio Jarbas.

7. Copa: Por aqui passa toda a comida (de um dia). Antes de ir para a cozinha, ela é estocada, preparada e seus restos são eliminados. O chão é em declive para permitir que a água escoe para a porta dos fundos. A Louça é guardada e lavada nesse local.

8. Despensa: Ao entrar aqui, a pessoa sente o cheiro de peixe salgado, queijo maturado, e vê prateleiras e mais prateleiras repletas de todos os tipos de iguarias, fileiras intermináveis de barris, além de vários sacos de comida e peças de frios penduradas no teto. Toda essa comida é capaz de alimentar as pessoas da Torre por um inverno. Na primeira prateleira há uma pedra sob o efeito de luz contínua, que é deixada ali para quem for procurar algo na escuridão da despensa. O acesso pela cozinha só é possível com uma das três chaves que estão em poder de Jarbas. Também é possível chegar à despensa através de uma passagem secreta escondida atrás de um quadro no canto da cozinha. Essa passagem dá para a adega (sala 9) e é conhecida pela maioria dos habitantes da torre. Há, também, no canto sudeste, um tijolo falso que esconde uma chave sobressalente para o baú da sala 11.

9. Adega: Como já foi descrito, um quadro na despensa esconde a entrada secreta desse pequeno recinto, que tem as paredes cobertas por prateleiras com barriletes de vinho. Junto da parede, há três grandes barris, sendo que o do meio é oco e abre-se como alçapão revelando uma pequena passagem que dá acesso à sala 10 (é preciso passar engatinhando.)

10. Gabinete de Lenha para Barricadas: Esse pequeno compartimento, acessível por uma porta secreta na sala 5 ou através do barril falso da sala 9, é onde se estoca lenha para barricadas, que são usadas para fechar as entradas do salão em caso de emergência. A existência desse cômodo é conhecida pela maioria dos habitantes da torre, mas somente os membros interinos dos Justiceiros Sagrados sabem da porta secreta a oeste. (para a sala 11).

11. Abrigo de Emergência: Nesse pequeno compartimento encontram-se um penico, um cobertor, um odre d’água, uma pederneira, um lampião, uma espada longa, duas adagas e um baú de madeira trancado. Cópias da chave que abre o baú acham-se: uma em um tijolo falso na sala 8 e as demais em poder dos membros dos Justiceiros de alta hierarquia. No baú há itens mágicos variados como poções de cura, alguns anéis mágicos, mantos mágicos, pergaminhos mágicos arcanos e etc. O abrigo deve ser usado caso o castelo seja tomado, de forma que a pessoa que chegar até ele, terá que usar seus poderes para abrir caminho para fora e escapar.

12. Escadas: Essas escadas muito íngremes levam até o andar subterrâneo da Fortaleza. Há sempre dois soldados de guarda com gongos que servem de alarme caso algo aconteça no porão.

13. W.C Feminino: Possui várias cabines divididas por cortininhas, onde as damas podem fazer suas necessidades com certa privacidade. Há também, na parede oeste, um aparador do comprimento da sala, com um espelho de mesmo tamanho e várias bacias acompanhadas de jarros de água quente e toalhas bordadas.

14. W.C. Masculino: Essa sala é idêntica à descrita acima, a não ser por pequenos detalhes na decoração que tornam o ambiente mais masculino.

15. Passagem Secreta: Essa câmara escura, cuja entrada fica escondida atrás de um quadro no W.C. masculino e a saída (que realmente só sai) na sala 1, é comumente usada pelos habitantes para fugir a alguma tarefa relativamente chata.

16. Posto de Observação: Esse pequeno observatório oculto é bem conhecido pela maioria dos habitantes da Fortaleza. Ele pode ser usado para vigiar ou guardar convidados no salão de festas e, se necessário, pode-se abrir uma seteira de onde o vigia pode disparar sua besta em completa segurança. Uma fita esticada e presa com cera ao longo da sala avisa, quem estiver dentro, se alguém tentar entrar no posto.

17. Arsenal Secreto: Aqui são guardadas bestas, adagas e tochas em prateleiras embutidas na parede.

18. Corredor: Por aqui passam as bandejas de petiscos servidas nas festas. Porém, nos banquetes, a movimentação de criados, trazendo e levando os pratos, ocorre na entrada da sala 6.

19. Escadaria para o Primeiro Andar: O único acesso público para o primeiro andar é iluminado por uma Luz Contínua e é sempre vigiado por dois guardas em ambos os andares. Quando alguma visita ilustre está hospedada na torre, aias ficam postadas nas extremidades da escada, caso alguém precise de ajuda para subir ou descer.

20. Sala de Serviço: É usada pelos servos para guardar tecidos, trocar de roupa, tomar banho, tirar um cochilo, passar o tempo com seus companheiros em jogos de azar e para aguardar algum chamado sonoro (sinetas ou gongos), que os avisa de que estão sendo requisitados.

21. Sala da Guarda (De descanso): É nessa sala, dividida ao meio, que os membros da guarda reúnem-se para cuidar de suas armas, colocar a conversa em dia, ou simplesmente para descansar alguns minutos entre uma ronda e outra. De um lado fica a área livre, onde geralmente podem ser encontrados por volta de seis homens de armas em descanso ou preparando-se para algum serviço; na outra parte fica a área reservada à artilharia da torre, onde várias bestas dispostas em um estandarte estão sempre armadas para situações de emergência. Além dessas, há uma grande besta armada sobre um tripé, que causa o triplo de dano do que uma besta normal assim o faria, preparada e apontada para a entrada principal.

22. Sala de Estar dos Criados: Essa sala alegre e confortável é usada pelos servos da Fortaleza em suas refeições. Pelo fato de todos os criados utilizarem-na, ela está sempre repleta dos mais diversos tipos de ferramentas, deixadas de lado para as refeições, e por roupas e aventais pendurados em varais improvisados com cordas presas aos suportes das tochas.

23. Quarto dos Guardas: Mobiliado com beliches triplos embutidos e baús (também muito usados como mesas), é o local de descanso dos guardas, onde eles dormem, fazem pequenas apostas em jogos, e limpam e afiam suas armas que, aliás, são encontradas em abundância nesse lugar. Há sempre por volta de uma dúzia de guardas no quarto.

24. Ante-Sala dos Guardas: Esse cômodo, feito inteiramente em madeira e decorado com tapeçarias, é o posto de um destacamento de quatro guardas sempre prontos para reforçar um outro posto, ou para defender eventuais personalidades que estejam no salão de audiências. No canto há uma passagem que leva ao arsenal.

25. Nesse pequeno compartimento é lotado de armas arranjadas em suportes.

26. Escadaria do Grand Justice: Essa escada privativa liga as áreas 3 e 32, e quase no topo possui uma passagem secreta (com buraquinhos para espionar o outro lado) que leva à sala 31.

27. Armazém: Nesse cômodo, ficam os mantimentos que chegam ou que estão prestes a ser despachados por barcos. Essa sala ---às vezes repleta de mantimentos e outras vezes vazia--- é o lar de um gato preguiçoso alado que caça os ratos quando estes invadem o local.

28. Escadas Secretas: Essa passagem liga uma sala secreta do primeiro andar (34) com o exterior e com a área 27 e é comumente usada pelo lorde para entrar e sair do castelo.

29. Doca: Um pequeno ancoradouro, coberto por uma barraca de madeira, é usado para carregar e descarregar barcos que trazem e levam bens, além de ser uma ótima “saída pelos fundos” para quem queira partir sem ser visto. Em meio à bagunça, pode-se encontrar corda, pranchas, martelo, pregos, piche, tinta, lona, cera e dois guardas, sempre vigiando a entrada.

30. Sala de Estar: Essa luxuosa sala de estar é o local perfeito para os habitantes da torre ou algum visitante repousar confortavelmente enquanto é servido por Valentim, o mordomo, ou um dos seus assistentes. Na reentrância oeste, fica o material de copa, além de dois guardas sempre a postos (que podem espionar na sala 31 através de buraquinhos na parede).

31. Quarto de Visitas: O quarto de visita, mais bem decorado dentre os demais, está quase sempre vago. Ele possui uma enorme cama com mosquiteiro, banheira privativa e todos os demais detalhes para torná-lo agradável.

32. Sala de Estar do Grand Justice: Sala destinada ao Grande Justice. É um local ao mesmo tempo de descanso, de estar e escritório. Ela é decoradas com pinturas, esculturas, sofás, uma escrivaninha, uma grande mesa de jantar para refeições íntimas e demais itens do uso diário.

33. Sala do Altar: Aqui se mantém um altar particular, com todos os utensílios necessários para orações e preces diárias necessárias ao Grand Justice.

34. Sala Secreta: Com a sala 28, ela forma a rota de fuga numa eventual necessidade. Aqui mantém os utensílios e equipamento particular do líder dos Justiceiros.

35. Sala do Tesouro: Essa sala contém as relíquias e os itens mais importantes da Cidadela como um todo. Poderosos encantamentos e outros dispositivos do gênero resguardam o local.
36. Quarto reservado ao líder dos Justiceiros.

37. Segundo quarto de visitas. Ele é idêntico ao primeiro quarto de visitas.

38. Vão: Essa é a parte do teto da sala de espera (sala 2), onde grandes mastros de latão, promovidos de cortinas presas ao teto por polias, permitem que se pendurem flâmulas da área 39.

39. Galeria dos Menestréis: Essa sacada, decorada com tapeçarias e um grande trompete de latão para fanfarras e alarme, geralmente é usada por visitantes para observar a chegada de novos convidados, ou por dois guardas vigiando a sala abaixo. É conhecida pelos habitantes da Fortaleza simplesmente como “o balcão”.

40. Caramanchão: Essa confortável sala, com muitas almofadas e decorada com cortinas, está constantemente iluminada por magia. Um doce aroma de flores e ervas aromáticas (no verão) ou de incenso (no inverno) preenche o ar da sala em constante uso. Uma passagem secreta na parede leva à área 41.

41. As Escadas para Cima: As escadas que levam aos andares superiores (e mais belicosos) são conhecidas apenas como “para cima”, devido ao estranho formato da torre central dá acesso.

42-53. Quartos: Quartos destinados aos membros da Ordem dos Justiceiros Sagrados.

54. Andar de Defesa: É o principal e o mais forte posto de defesa da Fortaleza. Todas as salas desse andar são feitas de pedra (inclusive as portas) para evitar incêndios. Há também três balistas e várias seteiras que podem ser fechadas.
55. Escadas para o Quarto Andar.

56. Posto Sul: Conhecido pelos guardas como a sala do sol, é o favorito das patrulhas em dupla. Nele fica uma balista.

57. Posto Comum: Essa galeria de tiro ganhou esse apelido devido ao seu posicionamento, que dá vista para os campos à frente do castelo, por onde geralmente os exércitos inimigos avançam.

58. Posto Nordeste: Esse posto possui uma balista idêntica às demais.

59. Galeria Fria: Essa outra galeria de tiro recebeu esse nome por estar voltada para o norte, onde os cortantes ventos do inverno incidem.

60. Sala dos Guardas: Esse cômodo é usado como base por meia dúzia de guardas em serviço, na torre central do castelo.

61. Escadas para o Quinto Andar.

62. Pombal: Essa pequena jaula, reforçada com grades (como nas áreas 63-65), possui várias gaiolas onde são criados, além dos pombos-correios e pombos para abate, faisões. As grades servem para manter outras criaturas aladas como descrito a seguir:

63. Viveiro: Lar de uma águia gigante.

64. Viveiro: Lar de outra águia gigante.

65 Viveiro: Lar de mais uma águia gigante.

66. Porto Aéreo: Esse enorme porto de pouso é guardado por uma balista escondida atrás de um parapeito, que oculta uma armação de madeira enganchada nele ou erguida e presa à parede por meio de correntes, formando assim uma coluna de estacas. Isso protege o porto de criaturas que tentem investir contra a porta de acesso, no intuito de invadir a Fortaleza.

67. Santuário a aos deuses da guerra: Local de veneração aos deuses da guerra. Local muito importante já que se atribui um longo prazo sem derrotas devido à presença do santuário.
68. Escadas para o Sexto Andar.

69. Área de Meditação: Esse agradável local de paz e conforto espiritual dispõe de uma esteira, um acolchoado, um penico e um jarro de barro com água.

70. Escadas (de Parede) para o Sétimo Andar: Essa escada leva a um alçapão ligado a um longo gongo de alarme.

71. Teto da Fortaleza: Usado comumente como posto de observação, essa área é protegida por um parapeito e tem ao centro um mastro de bandeira com o símbolo dos Justiceiros Sagrados.


AS MASMORRAS

A área 12 leva para o subterrâneo, na verdade para as masmorras do local. Um túnel escavado na pedra com vários e vários metros de comprimento, com cerca de 7 metros de largura e oito de altura. Hastes a quase mais de um metro do solo dão suporte as tochas que queimam e iluminam o local. Algumas das tochas, contudo, emanam luzes mágicas e não natural. Nos cantos das paredes estão estátuas de diversos guerreiros e de diversos tamanhos. (duas destas estátuas são na verdade golens de pedra). O Teto é feito em arco e o chão é de pedra, tudo relativamente bem trabalhado. Após 12 metros de penetração na terra pelo túnel chegamos a uma imensa grade de ferro (que está sobre o efeito de magia que trava a porta, só abrindo para pessoas “autorizadas”)que é guardada por cerca de 4 soldados bem preparados, dos mais experientes guerreiros, além de um clérigo. Ao passar pela grade em apenas mais alguns passos uma enorme estátua de ferro se encontra também no local: trata-se de um golem de ferro que guarda o local. Finalmente, após passar por esta estátua chegamos a uma fileira de celas, tanto para o lado direito quanto para o esquerdo; as portas são de madeira reforçada e possui cada uma pequena abertura para passar a comida quando a escotilha é aberta. Algumas celas possuem preparos especiais, isto é, foram preparadas para elas encantamentos, rituais e runas mágicas invisíveis de proteção e abjuração, que impedem quaisquer magias e/ ou a utilização de poderes arcanos, divinos e psiônicos. Enquanto os arcanos simplesmente Vêem seus poderes não surtir o efeito desejado, sacerdotes e psionisistas sentem-se fragilizados e exaustos no momento em que entram nestas salas, como que suas mentes e seus espíritos fossem exaustivamente drenados. Somente entidades poderosas, deuses (com poderes medianos ao menos) ou avatares (estes últimos com dificuldade) podem romper com esta proteção. Só existem duas celas assim nas masmorras e todas as outras são normais.


INFANTARIA NAVAL

Ancorados estão cerca de navios variados, que são utilizados em caso de algum ataque pelos mares. Além disto navios costumam navegar pelas proximidades mantendo a vigília da costa e dos arredores. Acompanham sempre nas incursões nos mares pelo menos cerca de seis cavaleiros celestiais, homens montados em águias gigantes, quatro guerreiros com armaduras de placas, lanças longas, espadas na cintura e escudos grandes. Os outros dois são um mago e um clérigo, ambos treinados e preparados para a guerra. Os tipos de navios mais comuns ancorados são:


Costeiro: É um pequeno navio mercante, que navega perto da costa. É um veleiro equipado com dois mastros e velas triangulares. Mede de 18 a 21 metros de comprimento por seis de largura. O leme fica em um dos dois lados do navio. A tripulação é de vinte a trinta homens, e a capacidade de carga é de aproximadamente 100 toneladas. O navio costeiro é lento e não tem muita capacidade de navegação para enfrentar mares violentos; porém, pode transportar grande quantidade de carga sem a necessidade de uma tripulação muito numerosa.

Cargueiro: Uma versão aprimorada do Cargueiro podendo navegar em mar aberto. Assim como o navio de cabotagem, é um veleiro, possuindo um ou dois mastros, mas conta com velas quadradas. Mede aproximadamente entre 22 e 27 metros de comprimento por seis de largura. A tripulação varia entre 18 e vinte homens. A capacidade de carga no geral varia entre 100 a 200 toneladas.


Caravela: A embarcação possui normalmente dois ou três mastros e velas quadradas. Uma caravela mede, em geral, 21 metros de comprimento por 6 de largura. Sua tripulação varia entre trinta e quarenta homens. A capacidade de carga é entre 150 a 200 toneladas.


Galeão: É um veleiro com três ou quatro mastros, medindo aproximadamente 39 metros de comprimento por nove de largura. Transporta em média 180 homens, mas pode comportar muito mais que isto se a situação for necessária. Apesar de sua grande capacidade de carga de 500 toneladas, ele é um navio utilizado como principal para a guerra.

Cidadela dos Justiceiros Sagrados 295333

A Feira na Cidadela costuma acontecer em dois grandes momentos. Em seu primeiro momento, a feira se reduz a apenas comerciantes locais e a cidadãos, estritamente vinculados à vida cotidiana e as necessidades básicas do dia-a-dia. Poucas coisas interessantes podem ser encontradas neste período para forasteiros ou viajantes. Num segundo momento, porém, a feira se torna internacional. Viajantes de terras distantes e longínquas, vindo por terra ou mar, chegam à Cidadela e se instalam por lá, para venderem seus produtos e mercadorias. Brigas, roubos e confusão são reprimidas com violência pela guarda local, com total apoio dos comerciantes, seja este local ou internacional.


Esta grande feira costuma durar até três semanas, onde a primeira é reservada para a instalação e descarga das mercadorias. Durante há segunda semana todos podem ver as mercadorias, que são de grande variedade. É possível encontrar desde maquinário agrícola pesado feito com ferro, como artigos e produtos de luxo ou exóticos, como vestuário fino, especiarias e outras coisas mais. Também se vendem matérias-primas para a confecção de objetos, como lã, ferro ou mesmo aço. Objetos raros, como itens magicamente encantados podem ser encontrados à venda, mas geralmente são proibidos, pois podem proporcionar danos aos habitantes e as estruturas da Cidadela como um todo. Até mesmo animais excepcionais, místicos ou não podem ser comprados, pois alguns grandes comerciantes apenas lidam com tal mercadoria. Na terceira semana a feira é fechada e os comerciantes discutem suas transações comerciais e os pesos, medidas e valores das variadas moedas que tem em mãos, já que diversos estrangeiros compram objetos na Feira e as moedas são, portanto, das mais variadas. Banqueiros auxiliam nos valores e notários registram e fazem cópias dos documentos dos negócios de larga escala.


Os comerciantes locais e a Cidadela em geral também lucram muito com tais atividades. Cozinheiros e padeiros instalam fornos móveis para servir comida quente, e as lojas de vinhos e demais artigos de luxo também têm grande movimento no período.


Durante estas feiras internacionais, o povoado é visitado por bardos, andarilhos, companhias teatrais errantes, poetas itinerantes, músicos, acrobatas, dançarinos, domadores, como também eventualmente por algum circo. Durante estas três semanas de feira estes indivíduos proporcionam alegria, risos e sorridos ao cidadão comum, alegrando seus corações e fazendo-os se esquecer por um breve período da vida árdua que levam durante o restante do ano.
Lei Keylosh
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