Reino Uólia
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Domine Mathesis – O pólo comercial marcado pela intolerância religiosa

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Mensagem  D.Hermán Ter 13 Jul - 21:55

Domine Mathesis – O pólo comercial marcado pela intolerância religiosa Cidademedieval1

Domine Mathesis

Há cerca de 100 anos uma civilização estranha nasceu em Uolia, de inicio sequer se tratava de uma civilização, apenas era um grupo de sacerdotes, missionários itinerantes que cultuavam uma religião de um deus supremo, absoluto, onipotente e onisciente, que com espadas afiadas e palavras profundas conseguiram arrebatar um bom numero de fieis pelo reino, o tempo foi passando e a cidade cresceu junto com os fortes dogmas que permanecem por lá. Com sua burocracia religiosa, surgiu em Uolia a primeira, e talvez a única cidade cujo sistema religioso se pautava em um Deus único e onipresente, Um Deus Salvador.

A cidade ocupava uma planície fértil circundada pelo rio Trantes que desaguava no mar do norte, às vezes o rio se enchia de sedimentos, porém durante decênios foi usado por pequenos barcos que transportavam rio acima a tão necessária madeira originarias das arvores do interior, o vale mais baixo do rio era abundante quando plantado com cevada e trigo, enquanto na maioria das outras regiões para este tipo de cultura os agricultores cavavam com pedaços de pau afiados a pás, ali eles raramente aravam a terra, possibilitando assim que uma grande área fosse cultivada por um numero pequeno de servos. Parte da cevada era fermentada e transformada em cerveja, talvez a cerveja de melhor qualidade no reino Uolia, o que não raramente atraia comerciantes de fora para Domine Mathesis. A Cultura da Terra, a extração de pedras preciosas, juntamente com o comercio da madeira, fizeram com que Domine Mathesis crescesse economicamente muito rápido.

Para chegar até a cidade, que era circundada pelo rio, era necessário atravessar uma ponte de pedra que foi construída com o primor e arte da engenharia que florescia pelo reino, quando atravessada, se chegava a um portão de ferro enorme com cruzes sob um escudo talhado no seu centro, ladeada por uma guarnição de “Soldados de Deus”, que guardavam a entrada da cidade com suas bestas apontadas para qualquer visitante. Ao atravessar os portões da cidade já podiam se ver as altas torres, giraldas e sinos das várias catedrais que existiam por ali, As Artes e a ciência floresciam em Domine Mathesis, mesmo a contragosto da igreja, onde os mestres da irrigação projetaram canais para levar água das planícies pelas ruas da cidade e ao centro, para assim criar um tapete verde de campos irrigados, onde haviam belos palácios, Catedrais, casas, campinas, e pomares que eram abastecidos com a água que corria por esse canal vindo do rio Trantes, como o canal tinha de atravessar um vale, uma ponte de cinco arcos pontiagudos foi projetada para sustentá–lo, Equipes provavelmente formadas por milhares de prisioneiros capturados pelo inquerimento religioso, foram forçados a extrair pedras de calcário e com muito capricho, moldá-las em grandes e pesados blocos. Dois milhões de Blocos foram cortados e levados por carroças até o local da extensa ponte ou aqueduto, permitindo que diferente das muitas cidades em Uolia, Domine Mathesis tivesse seu próprio abastecimento de água em todas as casas e um eficiente sistema de esgoto.

Geralmente Domine Mathesis era aberta a todos, porém um conflito de poder entre o recente Estado Democrático e a Igreja gerou-se no ceio da cidade, Com o florescimento dos conhecimentos, da literatura, da arquitetura e das artes, começaram a surgir defensores de um estado democrático que tinham a intenção de reunir o maior numero de pessoas e planejar um golpe contra o atua regime , porém a igreja, que sempre detivera o poder dentro dos muros da cidade, se viu pressionada e ameaçada a perder sua hegemonia para este grupo de subvertidos , então reuniu toda sua guarnição de “Soldados de Deus “ e , em um contra golpe antecipado executou todos os representantes deste “estado” , e por fim criminalizou toda forma democrática e liberdade religiosa, caracterizando este episódio no Golpe Religioso Mathesiano, o que culminou com a ditadura da igreja que vigora por esta cidade há mais de duas décadas, punindo seus transgressores com o mesmo destino que tiveram s mentores da democracia portanto os portões de Domine Mathesis são fechados e protegidos por guarnições inteiras de soldados , os que querem visitar a cidade tem que estar de acordo com os princípios religiosos nela pregados , portanto todos os comerciantes que entram e saem de Domine Mathesis , são inquiridos e tem suas mercadorias vistoriadas por uma inspeção rigorosa, entretanto , mesmo com toda rigidez governamental Domine Mathesis continua sendo, mesmo que contraditóriamente um grande pólo comercial e um local adequado para quem quer consumir uma boa cerveja , sem insultar os dogmas religiosos é claro!

Religião: O Culto a um Deus Onipresente é a filosofia de vida que mais fortemente caracteriza a cidade de Domine Mathesis (Dando nome a própria cidade “Deus Supremo” em latim) e durante todo este século de existência permeou a literatura, a filosofia, a arte e a arquitetura da cidade, assim conhecer esta religião é pré-requisito para compreender a sociedade e a cultura em que vivem os Mathesianos.

Toda a base da religião Mathesiana se resume no inicio e no fim dos tempos, em uma linha do tempo, onde tudo começou, como começou e como será o fim. No princípio Deus criou o céu e a Terra, Ora, a terra estava vazia e vaga, as trevas cobriam o abismo e um vento de Deus pairava sobre as águas “Deus disse, “Haja Luz” e houve luz, Deus viu que a luz era boa, e Deus separou a luz e as trevas Deus chamou a luz de” dia“ e as trevas de “noite“ Houve uma tarde e uma manhã Surgiu assim o primeiro dia da face da Terra, para que então Deus pudesse criar a humanidade , sua obra prima suprema. O objetivo da história da criação é descrever o que aconteceu no inicio dos tempos, quando o céu e a terra foram formados, e então explicar como o mundo irá acabar, descrevendo os possíveis acontecimentos catastróficos do fim dos tempos e reforçando a imagem de um Deus salvador e bondoso. Em geral se chama estas histórias de mitos, ou histórias alegóricas em que os conceitos míticos dependem da existência de um Deus Supremo e absoluto. Um ponto muito importante na religião Mathesiana é que o mundo não existiu desde os tempos imemoriais, ou seja, ele foi criado do nada absoluto e voltará ao nada!
A Religião Mathesiana descreve seu Deus não apenas por suas ações (como criador e salvador), mas também com palavras que ilustram certas características principais da imagem divina. Tais palavras são tomadas de nossa esfera imaginativa para descrever “aquilo que não é deste mundo”, ou seja, um espírito, um espectro, um ser sobrenatural, que tudo sabe, tudo vê e tudo pode , existindo desde sempre e para sempre, ele existiu antes que o mundo fosse criado e permanecerá sempre o mesmo. Deus é Deus, ainda que todos os homens passem e se vão Portanto através desta alegoria podemos perceber que esta estabilidade do divino permite um controle das massas por dogmas, o que facilitou durante todas estas décadas, a manutenção da ditadura religiosa, e a ascensão suprema do poder da igreja.

O Conceito de pecado é tido como o único sistema de Leis em Domine Mathesis, derivando da palavra grega Hamortia, pecado pode significar, “perder alguma coisa”, “tomar o caminho errado” ou figurativamente “ trapacear com nosso próprio destino” podemos portanto dizer que o pecado designa aquilo que rompe com a intenção de Deus para a vida humana. O pecado não implica apenas em quebras individuais da lei de Deus. É pior que isto, o pecado é mais profundo e permanece no coração, ou na vontade maligna do homem, é esta tendência da vontade que os Mathesianos chamam de “pecado real” e é punido severamente pelas leis Sagradas Mathesianas, com penas que vão de humilhação publica, prisão perpétua e até a morte de maneiras diversas, dependendo do “grau do pecado”
portanto quando estiver em Domine Mathesis não peque contra os princípios do Estado Religioso, ou o Estado Religioso te pegará primeiro!

D.Hermán
D.Hermán

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